Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Florais

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Florais: A creditando que determinadas flores têm propriedades vibracionais, ou seja, energéticas semelhantes à da alma humana em equilíbrio, o m...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: ORAÇÃO DO PERDÃO

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: ORAÇÃO DO PERDÃO: Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução dedicarei alguns minutos para perdoar. A partir deste momento perdô...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Sinastria Numerológica

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Sinastria Numerológica: A Sinastria Numerológica permite que se faça um estudo específico sobre o relacionamento ente duas pessoas a partir da comparação dos seus ...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Sinastria Astrológica

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Sinastria Astrológica: A Sinastria é a técnica utilizada na Astrologia para analisar os graus de afinidade e dificuldade no relacionamento entre duas pessoas. C...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Numerologia

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Numerologia: Desde os primórdios dos tempos, tivemos a necessidade de quantificar e qualificar as coisas. Percebemos que os NÚMEROS, denotam qualidades...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura: "Tao"- O Princípio Único: "O Tao é o início e o   fim; a vida e a morte e se encontra no templo dos Deuses." Ne...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: “Cuide de seu jardim que as borboletas virão.”

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: “Cuide de seu jardim que as borboletas virão.”: Florais O objetivo da terapia floral é o equilíbrio das emoções. Atua no estresse, depressão, pânico, desespero, sentimentos de culpa,...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: O stress e a Terapia Holística

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: O stress e a Terapia Holística: O stress pode surgir de várias causas. Ele pode inclusive fazer parte da vida de muitas crianças e adolescentes que acabam vivendo uma r...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Cinco Elementos e suas Funções

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Cinco Elementos e suas Funções: ELEMENTO MADEIRA Tem como característica a Essência da Vida, o Crescimento, o Grupo, a Socialização das pessoas. FÍGADO - É ...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Fitoterapia

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Fitoterapia: A palavra  fitoterapia  vem do grego onde phitos=planta e terapia está relacionada a tratamento. A fitoterapia é um tratamento do organis...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Reiki

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Reiki: Reiki   é uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei) através da   imposição de mãos   com o objetivo de restabelecer o ...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: MAPA NATAL E MAPA NUMEROLÓGICO.

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: MAPA NATAL E MAPA NUMEROLÓGICO.: MAPA NATAL OU ASTRAL                                                             Faça uma análise de sua vida em áreas como: prosperid...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Mestre Jesus

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: Mestre Jesus: MANTRA para preparação para o atendimento médico (quando se está com receio em cirurgias, biópsias, consultas ou qualquer outro procedim...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: O que é HIPNOSE?

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: O que é HIPNOSE?: A hipnose é uma técnica de indução do transe (que é um estado de relaxamento semi-consciente) com manutenção do contato sensorial do pacient...

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: CHAMA VIOLETA DO CORAÇÃO DE DEUS

Sara Martinelli - Terapias Complementares ou Holísticas: CHAMA VIOLETA DO CORAÇÃO DE DEUS: Chama Violeta do Coração de Deus, (3x) Misericórdia expande em mim agora! (3x) Chama Violeta do Coração de Deus, (3x) Pelo Raio do Perdã...

OS TIPOS DE MEDIUNIDADE...

Os médiuns são os intérpretes incumbidos de transmitir aos homens os ensinos dos Espíritos; ou, melhor, são os órgãos materiais de que se servem os Espíritos para se expressarem aos homens por maneira inteligível. ( ... ) Allan Kardec
Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium.
( ... ) Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. ( ... ) Allan kardec
( ... ) É o ser, é o indivíduo que serve de traço de união aos Espíritos, para que estes possam comunicar-se facilmente com os homens: Espíritos encamados. Por conseguinte, sem médium, não há comunicações tangíveis, mentais, escritas, físicas, de qualquer natureza que seja. Allan Kardec
Médium - (do latim - medium, meio, intermediário). - Pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. Allan Kardec
As manifestações espíritas não se limitam ao movimento das mesas; a experiência revelou que os Espíritos agem sobre os homens, de diferentes modos, para ditar suas comunicações. Mas, qualquer que seja o seu modo de operar, é preciso haja entre os assistentes um indivíduo que possa ceder parte de seu fluido vital. Os que têm essa propriedade são chamados médiuns. Gabriel Delanne
Um médium, já o dissemos, é um ser dotado do poder de entrar em comunicação com os Espíritos; deve pois possuir em sua constituição física algo que o distinga das outras pessoas, pois que nem todos estão aptos a servir de intermediários aos Espíritos desencarnados. ( ... ) Gabriel Delanne
( ... ) é o agente indispensável, com cujo auxílio se produzem as manifestações do mundo invisível.
( ... ) é ele o intermediário obrigatório entre dois mundos. Gabriel Delanne
O médium é um instrumento delicado, repositório de forças que se não renovam indefinidamente, e que é preciso utilizar com moderação. ( ... ) Gabriel Delanne
( ... ) é o foco de emissão, de que emanam os fluidos e as energias com cujo concurso os invisíveis atuarão sobre a matéria e manifestarão sua presença ( ... ). E ele o agente transmissor dos pensamentos do Espírito; ( ... ) seu estado psíquico, suas aptidões, seus conhecimentos, influem, às vezes, de modo sensível nas comunicações obtidas. Léon Denis
( ... ) é um ser nervoso, sensível, impressionável; tem necessidade de sentir-se envolto numa atmosfera de calma, de paz e benevolência, que só a presença dos Espíritos adiantados pode criar. ( ... ) Léon Denis
MÉDIUM AMBICIOSO: Médiuns ambiciosos: os que, embora não mercadejem com as faculdades que possuem, esperam tirar delas quaisquer vantagens. Allan Kardec
MÉDIUM AUDIENTE: [Os médiuns audientes] ouvem os Espíritos; é, algumas vezes, como se escutassem uma voz interna que lhes ressoasse no foro íntimo; doutras vezes é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes também podem conversar com os Espíritos. Quando se habituam a comunicar-se com certos Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pelo som da voz. ( ... ) Allan Kardec
MÉDIUM BOM: ( ... ) é aquele que reconhece, nos ensinamentos por ele recebidos, ensejo à sua própria renovação, ao invés de, pretensiosamente, atribuí-los a outrem. Martins Peralva
MÉDIUM CALMO: Médiuns calmos: escrevem sempre com certa lentidão e sem experimentar a mais ligeira agitação. Allan kardec
MÉDIUM CIENTÍFICO: Médiuns científicos: não dizemos sábios, porque podem ser muito ignorantes e, apesar disso, se mostram especialmente aptos para comunicações relativas às ciências. Allan Kardec
MÉDIUM CONVULSIVO: Médiuns convulsivos: ficam num estado de sobre excitação quase febril. A mão e algumas vezes todo o corpo se agitam num tremor que é impossível dominar. A causa primária desse fato está sem dúvida na organização, mas também depende muito da natureza dos Espíritos que por eles se comunicam. Allan Kardec
MÉDIUM CRISTÃO: O médium cristão é sempre um faroleiro com as reservas de óleo das possibilidades divinas, a benefício de todos os que navegam a pleno oceano da experiência terrestre, indicando os rochedos das trevas e descerrando o rumo salvador.
MÉDIUM CURADOR: Médiuns curadores: os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, pela só imposição das mãos, ou pela prece. "Esta faculdade não é essencialmente mediúnica; possuem-na todos os verdadeiros crentes, sejam médiuns ou não. As mais das vezes, é apenas uma exaltação do poder magnético, fortalecido, se necessário, pelo concurso de bons Espíritos." Allan Kardec
Consiste a mediunidade desta espécie na faculdade que certas pessoas possuem de curar pelo simples contacto, pela imposição das mãos, pelo olhar, por um gesto, mesmo sem o concurso de qualquer medicamento. Semelhante faculdade incontestavelmente tem o seu princípio na força magnética; difere desta, entretanto, pela energia e instantaneidade da ação, ao passo que as curas magnéticas exigem um tratamento metódico, mais ou menos longo. ( ... ) Nos médiuns curadores, a faculdade é espontânea e alguns a possuem sem nunca ter ouvido falar de magnetismo.
A faculdade de curar pela imposição das mãos deriva evidentemente de uma força excepcional de expansão, mas diversas causas concorrem para aumentá-la, entre as quais são de colocar-se, na primeira linha: a pureza dos sentimentos, o desinteresse, a benevolência, o desejo ardente de proporcionar alívio, a prece fervorosa e a confiança em Deus; numa palavra: todas as qualidades morais. Allan Kardec
MÉDIUM DE APARIÇÕES: Médiuns de aparições: os que podem provocar aparições f1uídicas ou tangíveis, visíveis para os assistentes. Allan Kardec
MÉDIUM DE COMUNICAÇÕES TRIVIAIS E OBSCENA: Médium de comunicações triviais e obscenas: estas palavras indicam o gênero de comunicações que alguns médiuns recebem habitualmente e a natureza dos Espíritos que as dão. Quem haja estudado o mundo espírita, em todos os graus da escala, sabe que Espíritos há, cuja perversidade iguala à dos homens mais depravados e que se comprazem em exprimir seus pensamentos nos mais grosseiros termos. Outros, menos abjetos, se contentam com expressões triviais. E natural que esses médiuns sintam o desejo de se verem livres da preferência de que são objeto por parte de semelhantes Espíritos e que devem invejar os que, nas comunicações que recebem, jamais escreveram uma palavra inconveniente. Allan Kardec
MÉDIUM DE EFEITOS FÍSICOS: Os médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos para produzir fenômenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em médiuns facultativos e médiuns involuntários. Os médiuns facultativos são os que têm consciência do seu poder e que produzem fenômenos espíritas por ato da própria vontade.
Os médiuns involuntários ou naturais: são aqueles cuja influência se exerce a seu mau grado. Nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa em torno deles não se afigura de modo algum extraordinário. Allan Kardec
Médiuns de efeitos físicos:
Os que têm o poder de provocar efeitos materiais, ou manifestações ostensivas. Allan Kardec
São os mais aptos, especialmente, à produção de fenômenos materiais, como o movimento de corpos inertes, os ruídos, a deslocação, o levantamento e a translação de objetos, etc. Estes fenômenos podem ser espontâneos ou provocados. Em todos os casos, exigem o concurso voluntário ou involuntário de médiuns dotados de faculdades especiais. Allan Kardec
MÉDIUM DE EFEITOS INTELECTUAIS: Médiuns de efeitos intelectuais: os que são mais aptos a receber e a transmitir comunicações inteligentes. Allan Kardec
MÉDIUM DE EFEITOS MUSICAIS: Médiuns de efeitos musicais: provocam a execução de composições, em certos instrumentos de música, sem contato com estes. Allan kardec
MÉDIUM DE MÁ-FÉ: Médiuns de má-fé: os que, possuindo faculdades reais, simulam as de que carecem, para se dar importância. Allan Kardec
MÉDIUM DE PRESSENTIMENTOS: ( ... ) Algumas pessoas têm essa faculdade mais ou menos desenvolvida. ( ... ) resultado de comunicações ocultas e, sobretudo neste caso, é que se pode dar aos que dela são dotados o nome de médiuns de pressentimentos, que constituem uma variedade dos médiuns inspirados. Allan kardec
Médiuns de pressentimentos: pessoas que, em dadas circunstâncias, têm uma intuição vaga de coisas vulgares que ocorrerão no futuro. Allan Kardec
Pessoas há que, em dadas circunstâncias, têm uma imprecisa intuição das coisas futuras. Essa intuição pode provir de uma espécie de dupla vista, que faculta se entrevejam as consequências das coisas presentes; mas, doutras vezes, resulta de comunicações ocultas, que fazem de tais pessoas uma variedade dos médiuns inspirados. Allan Kardec
MÉDIUM DE TRANSLAÇÕES E SUSPENSÕES: Médiuns de translações e suspensões: os que produzem a translação aérea e a suspensão dos corpos inertes no espaço, sem ponto de apoio. Entre eles há os que podem elevar-se a si mesmos. Allan Kardec
MÉDIUM DE TRANSPORTE: Os que podem servir de auxiliares aos Espíritos para o transporte de objetos materiais. Variedade dos médiuns motores e de translações. Allan Kardec
( ... ) é o de efeitos físicos e que serve de instrumento para que os Espíritos transportem objetos, flores, jóias, etc., do exterior para o interior e vice-versa. Martins Peralva
MÉDIUM DEVOTADO: Médiuns devotados: os que compreendem que o verdadeiro médium tem uma missão a cumprir e deve, quando necessário, sacrificar gostos, hábitos, prazeres, tempo e mesmo interesses materiais ao bem dos outros. Allan Kardec
MÉDIUM EGOÍSTA: os que somente no seu interesse pessoal se servem de suas faculdades e guardam para si as comunicações que recebem. Allan Kardec
MÉDIUM ESCLARECEDOR: Na equipe em serviço, os médiuns esclarecedores, mantidos sob a condução e inspiração dos Benfeitores Espirituais, são os orientadores da enfermagem ou da assistência aos sofredores desencarnados. Constituídos pelo dirigente do grupo e seus assessores, são eles que os instrutores da Vida Maior utilizam em sentido direto para o ensinamento ou o socorro necessários. André Luiz
MÉDIUM ESCREVENTE: Médiuns escreventes ou psicógrafos: os que têm a faculdade de escrever por si mesmos sob a influência dos Espíritos. Allan kardec  
( ... ) A mediunidade psicográfica apresenta três variedades bem distintas: os médiuns mecânicos, os intuitivos e os semimecânicos.
Com o médium mecânico, o Espírito lhe atua diretamente sobre a mão, impulsionando-a. O que caracteriza este gênero de mediunidade é a inconsciência absoluta, por parte do médium, do que sua mão escreve. O movimento desta independe da vontade do escrevente; movimenta-se sem interrupção, a despeito do médium, enquanto o Espírito tem alguma coisa a dizer, e para desde que este último aja concluído.
Com o médium intuitivo, à transmissão do pensamento serve de intermediário o Espírito do médium. O outro Espírito, nesse caso, não atua sobre a mão para move-Ia, atua sobre a alma, identificando-se com ela e imprimindo-lhe sua vontade e suas ideias. A alma recebe o pensamento do Espírito comunicante e o transcreve. Nesta situação, o médium escreve voluntariamente e tem consciência do que escreve, embora não grafe seus próprios pensamentos. ( ... )
O médium semimecânico, ou semi-intuitivo, participa dos outros dois gêneros. ( ... ) O médium semimecânico sente na mão uma impulsão dada mau grado seu, mas ao mesmo tempo tem consciência do que escreve, à medida que as palavras se formam. ( ... ) (Ref.111, P.1, Manifestações dos Espíritos, p.64 e 55)
Médium Escrevente Mecânico : ( ... ) o que caracteriza o fenômeno é que o médium não tem a menor consciência do que escreve. Quando se dá, no caso, a inconsciência absoluta, têm-se os médiuns passivos ou mecânicos. (00.) (Ref.110, P.2, cap.15, it.179, p.222)
Médiuns escreventes mecânicos: aqueles cuja mão recebe um impulso involunntário e que nenhuma consciência têm do que escrevem.
(...) O Espírito atua, algumas vezes, diretamente sobre a mão do médium, à qual dá um impulso totalmente independente da vontade deste, e sem que ele tenha consciência do que escreve: é o médium escrevente mecânico.
Médium Especial : (...) [Médiuns especiais] são aqueles "dotados de aptidões particulares", em que as comunicações guardam relação com a natureza do Espírito, trazendo, invariavelmente, o cunho de sua individualidade.
Há médiuns que têm aptidões no sentido de transmitir mensagens de poetas, músicos, desenhistas, médicos, etc.
Médium Espírita : ( ... ) médiuns espíritas [são] os medianeiros em tarefas nas casas espíritas cristãs, de vez que todas as pessoas que estejam agindo sob a influência dos que já se desenfaixaram do veículo físico são médiuns. ( ... )
( ... ) médiuns espíritas ( ... ) são aqueles que se dispõem a interpretar as Inteligências domiciliadas nas regiões espirituais, seareiros do bem, consagrados à Doutrina do Espiritismo, indicada a restaurar os princípios cristãos na Terra.
Médium Excitador: pessoas que têm o poder de, por sua influência, desenvolver nas outras a faculdade de escrever.
"Aí há antes um efeito magnético do que um caso de mediunidade propriamente dita, porquanto nada prova a intervenção de um Espírito. Como quer que seja, pertence à categoria dos efeitos físicos."
Médium Exclusivo : aqueles pelos quais se manifesta de preferência um Espírito, até com exclusão de todos os demais, o qual responde pelos outros que são chamados.
( ... ) é mais um defeito do que uma qualidade e muito próximo da obsessão.
Médium Experimentado : a facilidade de execução é uma questão de hábito e que muitas vezes se adquire em pouco tempo, enquanto que a experiência resulta de estudo sério de todas as dificuldades que se apresentam na prática do Espiritismo. A experiência dá ao médium o tato necessário para apreciar a natureza dos Espíritos que se manifestam , para lhes apreciar as qualidades boas ou más, pelos mais minuciosos sinais, para distinguir o embuste dos Espíritos zombeteiros, que se acobertam com as aparências da verdade. ( ... )
Médium Explicito: [Os médiuns explícitos] ( ... ) têm toda a amplitude e toda a extensão que se pode esperar de um escritor consumado.
Médium Extático: os que, em estado de êxtase, recebem revelações da parte dos Espíritos.
Médium Facultativo ou Voluntário: os que têm o poder de provocar os fenômenos por ato da própria vontade.
Médium Falante: ( ... ) Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. ( ... ) O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas ideias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se, como pode com o auxílio de um médium audiente. Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. (... )
Médiuns falantes: os que falam sob a influência dos Espíritos. ( ... )
Médium Fascinado : os que são iludidos por Espíritos enganadores e se iludem sobre a natureza das comunicações que recebem.
Médium Feito ou Formado : aqueles cujas faculdades mediúnicas estão completamente desenvolvidas, que transmitem as comunicações com facilidade e presteza, sem hesitação. ( ... )
Médium Filósofo e Moralista : as comunicações que recebem têm geralmente por objeto as questões de moral e de alta filosofia. ( ... )
Médium Historiador: os que revelam aptidão especial para as explanações históricas. Esta faculdade, como todas as demais, independe dos conhecimentos do médium, porquanto não é raro verem-se pessoas sem instrução e até crianças tratar de assuntos que lhes não estão ao alcance. Variedade dos médiuns positivos.
Médium Iletrado: os que escrevem, como médiuns, sem saberem ler, nem escrever, no estado ordinário.
Médium Improdutivo: os que não chegam a obter mais do que coisas insignificantes, monossílabos, traços ou letras sem conexão. ( ... )
Médium Inclinado ao Animismo: ( ... ) é um vaso defeituoso, que pode ser consertado e restituído ao serviço, pela compreensão do dirigente, ou destruído pela sua incompreensão.
Médium Incorreto: podem obter excelentes coisas, pensamentos de inatacável moralidade, mas num estilo prolixo, incorreto, sobrecarregado de repetições e de termos impróprios.
Médium Indiferente: os que nenhum proveito moral tiram das instruções que obtêm e em nada modificam o proceder e os hábitos.
Médium Inspirado:Todo aquele quê, tanto no estado normal, como no de êxtase, recebe, pelo pensamento, comunicações estranhas às suas ideias preconcebidas, pode ser incluído na categoria dos médiuns inspirados. Estes, como se vê, formam uma variedade da mediunidade intuitiva, com a diferença de que a intervenção de uma força oculta é aí muito menos sensível, por isso que, ao inspirado, ainda é mais difícil distinguir o pensamento próprio do que lhe é sugerido. ( ... ) A inspiração nos vem dos Espíritos que nos influenciam para o bem, ou para o mal, porém procede principalmente, dos que querem o nosso bem e cujos conselhos muito amiúde cometemos o erro de não seguir. ( ... )
Médiuns inspirados: aqueles a quem, quase sempre, mau grado seu, os Espíritos sugerem ideias, quer relativas aos atos ordinários da vida, quer com relação aos grandes trabalhos da inteligência.
[Nos médiuns inspirados], muito menos aparentes são do que nos outros os sinais exteriores da mediunidade; é toda intelectual e moral a ação que os Espíritos exercem sobre eles e se revela nas menores circunstâncias da vida, como nas maiores concepções. (...) No inspirado, difícil muitas vezes se torna distinguir as ideias que lhes são próprias do que lhe é sugerido. A espontaneidade é principalmente o que caracteriza esta última.
Médium Interesseiro: não são apenas os que porventura exijam uma retribuição fixa; o interesse nem sempre se traduz pela esperança de um ganho material, mas também pelas ambições de toda sorte, sobre as quais se fundem esperanças pessoais. E esse um dos defeitos de que os Espíritos zombeteiros sabem muito bem tirar partido e de que se aproveitam com uma habilidade, uma astúcia verdadeiramente notáveis, embalando com falaciosas ilusões os que desse modo se lhes colocam sob a dependência. ( ... )
Médium Intuitivo
( ) tem consciência de que escreve, embora não exprima o seu próprio pensamento. ( ... )
( ) o médium intuitivo age como o faria um intérprete. Este, de fato, para transmitir o pensamento, precisa compreendê-lo, apropriar-se dele, de certo modo, para traduzi-lo fielmente e, no entanto, esse pensamento não é seu, apenas lhe atravessa o cérebro. ( ... )
Médiuns intuitivos: aqueles com quem os Espíritos se comunicam, pelo pensamento e cuja mão é conduzida voluntariamente. Diferem dos médiuns inspirados em que esses últimos não precisam escrever, ao passo que o médium intuitivo escreve o pensamento que lhe é sugerido instantaneamente sobre um assunto determinado e provocado.
( ... ) Outras vezes, atuando sobre o cérebro do médium, [o] pensamento [do Espírito] se comunica com o deste que, então, se bem que escrevendo de modo involuntário, tem consciência mais ou menos nítida do que obtém: é o médium intuitivo; seu papel é exatamente o de um intérprete, que transmite um pensamento que não é o seu e que, portanto, ele deve compreender. ( ... )
Médium Invejoso: os que se mostram despeitados com o maior apreço dispensado a outros médiuns, que lhe são superiores.
Médium Lacônico: aqueles cujas comunicações, embora recebidas com facilidade, são breves e sem desenvolvimento.
Médium Leviano: os que não tomam a sério suas faculdades e delas só se servem por divertimento, ou para futilidades.
Médium Literário: não apresentam nem o que há de impreciso nos médiuns poéticos, nem o terra-a-terra dos médiuns positivos; porém, dissertam com sagacidade. Têm o estilo correto, elegante e, freqüentemente, de notável eloqüência.
Médium Maleável: aqueles cuja faculdade se presta mais facilmente aos diversos gêneros de comunicações e pelos quais todos os Espíritos, ou quase todos, podem manifestar-se, espontaneamente, ou por evocação.
"Esta espécie de médiuns se aproxima muito da dos médiuns sensitivos."
Médium Mercenário : os que exploram suas faculdades. Para fins pecuniários ou pessoais.
Médium Modesto: os que nenhum reclamo fazem das comunicações que recebem, por mais belas que sejam. Consideram-se estranhos a elas e não se julgam ao abrigo das mistificações. Longe de evitarem as opiniões desinteressadas, solicitam-nas.
Médium Motor: os que produzem o movimento dos corpos inertes. ( ... )
Médium Músico: os que executam, compõem. ou escrevem músicas, sob a influência dos Espíritos. Há médiuns músicos, mecânicos, semimecânicos, intuitivos e inspirados. como os há para as comunicações literárias. ( ... )
Médiuns naturais ou inconscientes: os que produzem espontaneamente os fenômenos, sem intervenção da própria vontade e, as mais das vezes, à sua revelia.
Médium Noturno: os que só na obscuridade obtém certos efeitos físicos. (...)
(...) Esse fenômeno é, devido mais às condições ambientes do que à natureza do médium ou dos Espíritos. (...)
Médium Novato: aqueles cujas faculdades ainda não estão completamente desenvolvidas e que carecem da necessária experiência.
Médium Obsidiado: os que não podem desembaraçar-se de Espíritos importunos e enganadores, mas não se iludem.
Médium Orgulhoso: os que se envaidecem das comunicações que lhes são dadas; julgam que nada mais têm que aprender no Espiritismo e não tomam para si as lições que recebem frequentemente dos Espíritos. Não se contentam com as faculdades que possuem, querem tê-las todas.
Médium para Ditados Espontâneos: recebem comunicações espontâneas de Espíritos que se apresentam sem ser chamados. (...)
Médium para Evocação : os médiuns maleáveis são naturalmente os mais próprios para este gênero de comunicação e para as questões de minudências que se podem propor aos Espíritos. ( ... )
"As respostas que dão [os Espíritos] não saem quase nunca de um quadro restrito, incompatível com o desenvolvimento dos assuntos gerais."
Médium Perfeito ( ... ) Médium perfeito seria aquele contra o qual os maus Espíritos jamais ousassem uma tentativa de enganá-la (...).
Médium Pintor ou Desenhista : os que pintam ou desenham sob a influência dos Espíritos (...).
Médium Pneumatógrafo: Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara. ( ... ) Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtém-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases, e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais ( ... ).
Médium Poético : sem serem versificadas, as comunicações que recebem têm qualquer coisa de vaporoso, de sentimental; nada que mostre rudeza. São, mais do que os outros, próprios para a expressão de sentimentos ternos e afetuosos. Tudo, nas suas comunicações, é vago; fora inútil pedir-lhes ideias precisas. ( ... )
Médium Poliglota : os que têm a faculdade de falar, ou escrever, em línguas que lhes são desconhecidas.
Médium Polígrafo : aqueles cuja escrita muda com o Espírito que se comunica, ou [os que são] aptos a reproduzir a escrita que o Espírito tinha em vida. ( ... )
( ... ) médiuns polígrafos [são os] que reproduzem escritas de diversos gêneros e, algumas vezes, com perfeita exatidão, a que o Espírito tinha quando encarnado. ( ... )
Médium Positivo: suas comunicações têm, geralmente, um cunho de nitidez e precisão, que muito se presta às minúcias circunstanciadas, aos informes exatos. ( ... )
Médium Presunçoso : os que têm a presunção de se acharem em relação somente com Espíritos superiores. Creem-se infalíveis e consideram inferior e errôneo tudo o que deles não provenha.
Médium Profético: é igualmente uma variedade dos médiuns inspirados [ou de pressentimentos]. Recebem, com a permissão de Deus e com mais precisão do que os médiuns de pressentimentos, a revelação das coisas futuras, de interesse geral, que eles recebem o encargo de tornar conhecidas aos homens, para lhes servir de ensinamento.
De certo modo, o pressentimento é dado à maioria dos homens, para uso pessoal deles; o dom da profecia, ao contrário, é excepcional e implica a ideia de uma missão na Terra.
Médium Psicofônico: Na obra da desobsessão, os médiuns psicofônicos são aqueles chamados a emprestar recursos fisiológicos aos sofredores desencarnados para que estes sejam socorridos. (...)
O médium psicofônico deve preparar-se dignamente para a função que exerce, reconhecendo que não se acha dentro dela à maneira de fantoche, manobrado integralmente ao sabor das Inteligências desencarnadas, mas sim na posição de intérprete e enfermeiro, capaz de auxiliar, até certo ponto, na contenção e na reeducação dos Espíritos rebeldes que recalcitram no mal ( ... ).
Médium Puramente Autômato : não têm consciência do que escrevem; só o braço lhes é influenciado; seus movimentos são bruscos e sacudidos, e eles têm às vezes certa dificuldade em ler o que obtiveram. Essa faculdade é a que maior garantia oferece, não sendo o médium mais que um instrumento, ou, antes, um agente passivo, cujo pensamento e vontade se conservam independentes dos movimentos da mão.
Médium RECEITISTAS : têm a especialidade de servirem mais facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas. Importa não os confundir com os médiuns curadores, visto que absolutamente não fazem mais do que transmitir o pensamento do Espírito, sem exercerem por si mesmos influência alguma. ( ... )
Não se devem confundir os médiuns curadores com os médiuns receitistas, que são simples médiuns escreventes, cuja especialidade consiste em servirem mais facilmente de intérpretes aos Espíritos para as prescrições médicas; absolutamente mais não fazem que transmitir o pensamento do Espírito, sem exercerem, de si mesmos, nenhuma influência.
Médium Religioso: recebem especialmente comunicações de caráter religioso, ou que tratam de questões religiosas, sem embargo de suas crenças, ou hábitos.
Médium Seguro : os que, além da facilidade de execução, merecem toda confiança, pelo próprio caráter, pela natureza elevada dos Espíritos que os assistem, os que, portanto, menos expostos se acham a ser iludidos.
Médium Semimecânico: aqueles cuja mão se move involuntariamente, mas que têm, instantaneamente, consciência das palavras ou das frases, à medida que escrevem. ( ... )
( ... ) Algumas vezes, o médium é mais mecânico que intuitivo, outras, pende para a segunda destas faculdades; enfim, podem encontrar-se pessoas que gozem dos dois modos de manifestação: são os semimecânicos.
Escreventes semimecânicos, nos quais o cérebro e a mão são igualmente impressionados. Têm consciência do que escrevem, e as palavras lhes acodem à mente no próprio momento em que são lançadas no papel.
Médium Sensitivo: chamam-se assim [médium sensitivo ou impressionável] às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que eles não podem explicar. Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis" sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. E' a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. ( ... )
Médiuns sensitivos: pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma impressão geral ou local, vaga ou material. A maioria dessas pessoas distingue os Espíritos bons dos maus, pela natureza da impressão.
Dá-se esta denominação [médiuns sensitivos ou impressivos] às pessoas suscetíveis de pressentir a presença dos Espíritos, por impressão vaga, um com ligeiro atrito em todos os membros, fato que não logram explicar. Tal sutileza pode essa faculdade adquirir, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas também a sua individualidade, como o cego reconhece instintivamente a aproximação de tal ou tal pessoa. Um Espírito bom causa sempre uma impressão branda e agradável; a de um Espírito mau, ao contrário, é penosa, aflitiva e desagradável: há um como cheiro de impureza.
( ... ) [São aqueles] dotados dos mais altos graus das faculdades medianímicas de expansão e penetrabilidade, porque o sistema nervoso destes médiuns, facilmente excitável, lhes permite, por meio de certas vibrações, projetar em torno, com profusão, fluido anímico.
Médium Sério : os que unicamente para o bem se servem de suas faculdades e para fins verdadeiramente úteis. ( ... )
Médium Sonambúlico: pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou melhor, são duas ordens de fenômenos que frequentemente se acham reunidos. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas ideias são, em geral, mais justas do que o estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. ( ... ) o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o de outrem. ( ... )
Médiuns sonâmbulos [ou sonambúlicos]: os que, em estado de sonambulismo, são assistidos por Espíritos.
Médium Subjugado : os que sofrem uma dominação moral, e muitas vezes, material da parte de maus Espíritos.
Médium Suscetível : variedade dos médiuns orgulhosos, suscetibilizam-se com as críticas de que sejam objeto suas comunicações; zangam-se com a menor contradição e, se mostram o que obtêm, é para que seja admirado e não para que se lhes dê um parecer. Geralmente, tomam aversão às pessoas que os não aplaudem sem restrições e fogem das reuniões onde não possam impor-se e dominar.
Médium Tiptólogo : aqueles pela influência dos quais se produzem os ruídos, as pancadas. Variedade muito comum, com ou sem intervenção da vontade.
Médium Universal : essa faculdade de visão através da matéria e dos corpos opacos parece, segundo os casos que conhecemos, pertencer mais particularmente aos médiuns chamados universais, isto é, àqueles cuja mediunidade não fica restrita às manifestações físicas; a penetração da matéria pertence a esse gênero de mediunidade e a relação entre esse fenômeno e a visão é evidente. ( ... )
Médium Veloz : escrevem com rapidez maior do que poderiam voluntariamente, no estado ordinário. Os Espíritos se comunicam por meio deles com a rapidez do relâmpago. Dir-se-ia haver neles uma superabundância de fluido, que lhes permite identificarem-se instantaneamente com o Espírito. Esta qualidade apresenta às vezes seu inconveniente: o de que a rapidez da escrita a torna muito difícil de ser lida, por quem quer que não seja o médium.
Médium Versejador : obtêm, mais facilmente do que outros, comunicações em verso. ( ... )
Médium Vidente:Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo. ( ... ) O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a vista.
Médiuns videntes: os que, em estado de vigília, veem os Espíritos. A visão acidental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito frequente; mas, a visão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção é excepcional.

Dá-se essa qualificação às pessoas que, em estado normal e perfeitamente despertas, gozam da faculdade de ver os Espíritos. ( ... )

EXÚ - DESMISTIFICANDO



Há algumas diferenças na maneira de conceber o exu no Candomblé e na Umbanda. No primeiro, é como os demais Orixás, uma personalização de fenômenos e energias naturais. O Candomblé considera que as divindades, ou seja os orixás, entram em transe nos médiuns, intitulados cavalos ou aparelhos, mas não há consultas. Apenas se manifestam nas festas devidamente caracterizados e paramentados. Já na Umbanda, o exu é uma entidade que normalmente incorpora e promove consultas incorporado em seu médium, como outras entidades, tais quais, os caboclospretos velhoscrianças, os falangeiros de orixás, também denominados mensageiros, e outras várias entidades.
A Umbanda considera os exus como entidades que buscam, através da caridade, a evolução espiritual. Em síntese, o grande agente mágico do equilíbrio universal. Também é o guardião dos trabalhos de magia, pela qual opera com as forças do astral. E também são considerados "policiais", "sentinelas", "seguranças" que agem pela Lei, no submundo do "crime" organizado e principalmente policiando seu médium no seu dia a dia. As falanges de exus sempre estão nas zonas consideradas infernais, embora delas não façam parte. Com efeito, realizam os seus trabalhos de guarda em todas as partes onde são necessários. Certos exus guardam entradas de hospitais, necrotérios e cemitérios para impedir que kiumbas, espíritos sem evolução, de natureza vampiresca e zombeteira, se alimentem do duplo etéreo dos que estão à beira da morte ou daqueles que desencarnaram recentemente. A força vital permanece nos corpos sem vida e não deve ser sugada para alimentar almas que desejam praticar o mal. Esses espíritos devem ser impedidos de qualquer maneira. Participam também do resgate de almas localizadas em zonas inferiores, os chamados umbrais.
O plano astral também é morada de miríades de espíritos que perseveram no mal. Alguns deles estabelecem uma prática na espiritualidade de obsediar desencarnados e até encarnados. O trabalho dos exus é não permitir que consigam influenciar espíritos e pessoas vivas a ponto de elastecer seus tentáculos e criar verdadeiras frentes de maldade espiritual e material. Esse combate é árduo e permanente. Os exus chefes de falange podem ser equiparados a verdadeiros generais que promovem vigília e combate, além do comando de inúmeras falanges.
Mesmo os chamados chefes também obedecem à severa hierarquia dos comandos do astral. Podem também ser apontados como exus da estrada, da encruzilhada, do cemitério, da beira do mar e das cidades.
Esses espíritos se utilizam de energias mais "densas" ou materiais. Nota-se que essas entidades podem realizar trabalhos benignos, como curas, orientação em todos os setores da vida pessoal dos consulentes e praticar a caridade em geral. A condição de exu para um espírito é transitória, podendo este, uma vez redimidas suas dívidas perante a Lei Divina, seguir escalas mais elevadas de evolução.
Os trabalhos malignos não são acordos efetuados com os exus, mas sim Kiumbas, que agem na surdina e não estão sob a orientação de nenhum guia, mas que podem se fazer passar por um, atuando em terreiros que não praticam os fundamentos básicos da Umbanda, que são a existência de um Deus único, crença em entidades espirituais em evolução, orixás que formam a hierarquia espiritual, guias mensageiros, na existência da alma, na prática da mediunidade sob forma de desenvolvimento espiritual do médium, além da caridade gratuita a quem necessita. O objetivo é sempre proporcionar vibrações positivas através da fé, amor e respeito ao próximo. Reuniões em que há a incorporação de exus, por exemplo, não pode haver nenhum tipo de cobrança ao visitante, seja de dinheiro ou de qualquer outra natureza.
Os exus infelizmente são confundidos com os kiumbas, que são espíritos das trevosos ou obsessores que se encontram desajustados perante a Lei. São responsáveis pelos mais variados distúrbios morais e mentais nas pessoas, desde pequenas confusões, até as mais duras e tristes obsessões. Comparados ao Diabo dos Católicos, são espíritos que se comprazem na prática do mal, apenas por sentirem prazer ou vingança, calcados no ódio doentio. Aguardam, portanto, que a Lei os recupere da melhor maneira. Vivem no baixo astral, onde as vibrações energéticas são pesadas. Trata-se de uma enorme egrégora formada pelos maus pensamentos e oriundos dos espíritos encarnados e desencarnados. Sentimentos baixos, como: paixões desenfreadas, ódiosrancoresraivas,vingançassensualidade exagerada e vícios de toda estirpe alimentam essa faixa vibracional da qual os kiumbas se comprazem, já que se sentem mais fortalecidos com a energia negativa que por eles é absorvida.
O verdadeiro exu é uma entidade guardiã empenhada em uma missão maior, por isso não faz mal a ninguém. Seu objetivo é auxiliar as pessoas com fé e respeito. Alguns exus foram, quando reencarnados, pessoas importantes, como políticosmédicosadvogados, industriais, mas também trabalhadores, pessoas comuns, padres, escravos, saltimbancos que cometeram alguma falha e escolheram ou foram escolhidos para assumir essa roupagem espiritual com o fim de redimirem seus erros pretéritos. Outros são espíritos mais evoluídos que optaram por orientar os seus médiuns. Em seus trabalhos de magia, o exu corta demandas, desfaz trabalhos malignos, feitiços e magia negra, efetuados por espíritos sem evolução. Ajudam a limpar ambientes, retirando os obsessores e os encaminhando para à luz ou para que possam cumprir suas penas no astral inferior.
Uma verdadeira casa de caridade é sempre reconhecida pela gratuidade dos serviços prestados a quem procura ajuda em um terreiro de Umbanda.
Alguns espíritos, que usam indevidamente o nome de exu, procuram realizar trabalhos de magia dirigida contra os encarnados. Na realidade, quem está agindo é um espírito atrasado. É justamente contra as influências maléficas, o pensamento doentio desses feiticeiros improvisados, que entra em ação o verdadeiro exu, atraindo os obsessores ainda ignorantes e procurando trazê-los para suas falanges que trabalham visando à própria evolução.
O chamado exu pagão é tido como aquele sem luz, sem conhecimento e pouca evolução, ainda não pronto para o despertar à caridade. É o mesmo que kiumba.
Já o exu batizado é uma alma já sensibilizada pelo bem que já evoluiu e trabalha para o próximo, dentro do reino da Quimbanda, por ser uma força ajustável ao meio podendo intervir como um policial que penetra nos reinos da marginalidade para fins de resgate e limpeza.
Não se deve, entretanto, confundir um verdadeiro exu com espíritos zombeteiros, mistificadores, obsessores ou perturbadores, que recebem ou deveriam receber a denominação de kiumbas e que, não raro, mistificam e iludem os presentes, se passando por guias.
Para evitar essa confusão, não se concede aos chamados exus pagãos a denominação de exu, classificando-os apenas como kiumbas. E reserva-se para os ditos exus batizados e coroados a denominação de exu.
Os exus mais evoluídos são chamados de exus coroados.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

CABOCLA JUREMA

É uma Cabocla de beleza enorme, dócil, e conhecedora de grandes mistérios e guarda a sabedoria das tribos; só passa a quem realmente mereça este conhecimento. Tem um carinho e amor universal por todos, sabe doutrinar e guerreira para proteger os mais fracos. É guerreira das 7 matas, dos, das cachoeiras. Leva seu Arco e flecha, sempre simbolizando a sua coragem e poder, vencendo demandas.
Trabalha e caminha nas Matas Virgens de Pai Oxossi. Tem a licença de Mãe Oxum, para trabalhar em suas águas, é as flores luminosas, a beleza do sereno e nas gotas de orvalho , ao nascer da luz do Sol.
Na  sua lenda diz ser uma das filhas do caboclo Tupinambá e suas irmãs são:
Cabocla Jupira
Cabocla Jandira

Esta Cabocla, forte e guerreira, comanda um ciclo de entidades caboclas, para o serviço do bem, cura, ensinamentos, mas tem um gênio bravo. Sempre fazendo a caridade em todos os terreiros em que ela desce, não admite que sejam cobrados, os seus passes e benzimentos.

" Que lindo capacete de penas, que tem a Cabocla Jurema. É lindo quem lhe foi Oxalá".


Somente o necessário: Excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas

Embora as pessoas reclamem com imensa frequência daquilo que não possuem, existe outra questão que merece toda a nossa atenção: aquilo que possuímos em excesso.
Aliás, os excessos costumam ser mais prejudiciais que as faltas, mas demoram mais para serem percebidos. As faltas nós notamos imediatamente, os excessos só quando despertam a nossa consciência.
Comemos em excesso (observe você mesmo), trabalhamos em excesso (anda cansado, não é?), guardamos coisas em excesso (dê uma olhada em suas gavetas), nos importamos em excesso com a opinião dos outros...
Há um excesso de preocupações e acúmulo de “gorduras” em diversas áreas de nossas vidas.
Em geral, possuímos mais do que necessitamos para ser feliz, mas continuamos insistindo na desculpa de que não somos felizes porque nos falta alguma coisa. E de fato falta: falta assumirmos um estilo de vida mais franco, sincero e liberto.
Liberte-se dos excessos de todo o tipo: excesso de informação (aliás, muita coisa é só ruído, nem mereceria sua atenção); excesso de produtos e serviços (consumismo é uma válvula de escape para não olharmos para nossa própria existência e para o vazio que buscamos inutilmente preencher com compras); excesso de relacionamentos (nem todos valem a pena, não é verdade?). Viva mais com menos, experimente algum nível de minimalismo. Permita-se sentir-se livre dos acúmulos e excessos.
Nada é mais gratificante que a liberdade, a sensação de que você se basta sem precisar de um arsenal de coisas, sons e cores a seu redor. Dedique-se a experimentar essa libertadora sensação. Quem sabe viver com pouco, sempre saberá viver em quaisquer situações, mas aqueles que só sabem viver com muito, nas mínimas provações e ausências sofrem e se desesperam. Esses últimos se confundiram com seus excessos... e na falta deles, não se reconhecem.
Nunca sabemos se viveremos com o que temos, com mais ou menos no dia de amanhã, mas se aprendermos a viver com o que é essencial, viveremos sempre bem.
Todo excesso é energia acumulada em local inapropriado, estagnando o fluxo da vida. Excesso de excessos corresponde à falta de si mesmo. E se o que te falta é você, nada poderá preencher esse vazio...

por Carlos Hilsdorf

Tô nessa e você? Nos vemos lá! Bay bay




As orelhas e os ouvidos

"Nada está parado, tudo se move, tudo vibra. Aquele que compreende o Princípio de Vibração alcançou o cetro do Poder". O CAIBALION

Este princípio hermético é necessário para que nós compreendamos como funcionam nossos órgãos dos sentidos. Através deles nós experimentamos sensações que nos transmitem uma realidade que é somente nossa e que na realidade não existe, pelo menos não da maneira que nós a sentimos. A sensação é uma experiência subjetiva.
Neste artigo falaremos de nossas orelhas, ou seja de nosso sentido de audição.
Lembremos, antes de mais nada, algumas expressões utilizadas sobre esses órgãos: manter os ouvidos bem atentos, escutar alguém ou alguma coisa, prestar atenção em alguém ou em alguma coisa, etc. Todas estas expressões nos mostram que existe, de nossa parte, uma atitude de ‘escutar’, ou mesmo de ‘ouvir’, que é passiva, e obediente. O som acontece e nós o escutamos. Ao lembramos o que falávamos em relação aos olhos, aqui também temos uma percepção subjetiva, inteiramente única, e que depende inteiramente de nós mesmos. De fato, se não queremos escutar, podemos sempre ‘fechar os ouvidos’, ou mesmo ‘nos fazer de surdos’, não é? Portanto, o ato de escutar implica de nossa parte num ato de obediência e de submissão. No entanto há sempre uma vontade implícita no ato de escutar, já que escutamos de forma ‘seletiva’. Escutamos o que queremos escutar.
Os planetas envolvidos com os nossos ouvidos são o Sol, em mau aspecto com o planeta Saturno ou mesmo com os planetas: Mercúrio, Marte e Urano, Netuno. O Planeta Saturno provoca, ao longo da vida, uma surdez progressiva (como àquela de Beethoven), pelo endurecimento dos ossículos do ouvido médio e mesmo da membrana do tímpano. É uma doença característica da velhice (que é simbolizada, em astrologia, por Saturno) cujas doenças são crônicas.

15 coisa que você deve abandonar para ser feliz!

1. Desista da sua necessidade de estar sempre certo!

2. Desista da sua necessidade de controle!

3. Pare de culpar os outros!

4. Abandone as conversinhas autodestrutivas!

5. Deixe de lado as crenças limitadoras sobre quem você pode ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível!

6. Pare de reclamar!

7. Esqueça o luxo de criticar!

8. Desista da sua necessidade de impressionar os outros!

9. Abra mão da sua resistência à mudança!

10. Esqueça os rótulos!

11. Abandone os seus medos!

12. Desista de suas desculpas!

13. Deixe o passado no passado!

14. Desapegue do apego!

15. Pare de viver a sua vida segundo as expectativas das outras pessoas!